SPi em Co-Produção com Boutique Films em "Sete Mulheres"
A Boutique Filmes, produtora brasileira conhecida por “3%” - a primeira série da Netflix em idioma não-inglês a ter sucesso internacional - anunciou uma parceria com a SPi para produzir "Sete Mulheres", uma nova série de ficção científica baseada no romance de Letícia Wierzchowski. Esta obra inspirou um dos maiores sucessos da televisão brasileira: a novela da Globo "A Casa das Sete Mulheres", exibida em mais de 80 países.
A versão original da Globo contava com 51 episódios. Já a adaptação de Boutique Filmes e SPi será uma série histórica com apenas oito episódios.
A SPi, desde a sua criação em 2017 pela SP Televisão para desenvolver coproduções internacionais e títulos para serviços de streaming, tem consolidado o seu papel no mercado com produções como GLÓRIA - a primeira série original portuguesa da Netflix, CODEX 632 com a Globoplay e RTP, e VANDA com La Panda e Legendary, Motel Valkirias, com CTV .
Pedro Lopes, diretor de conteúdos da SP Televisão e produtor executivo da SPi, destacou a importância da colaboração com o Brasil. “Portugal e Brasil partilham a mesma língua e cultura, o que facilita a produção conjunta e potencializa a criação de ficção relevante que pode alcançar audiências globais,” afirmou Lopes.
Contexto Histórico e tema da Série
A história de "Sete Mulheres" é passada durante a Revolução Farroupilha (1835-45), uma guerra de sucessão no sul do Brasil contra o governo federal regido pelo imperador português.
A série irá explorar a perspectiva das mulheres parentes de um general farroupilha, que encontram refúgio numa casa de campo. Elas descobrem o amor, a sexualidade, o empoderamento e a beleza de serem elas próprias.
A protagonista será Manoela, uma jovem de 18 anos que se apaixona por Giuseppe Garibaldi, um aventureiro italiano. A série oferecerá uma "visão totalmente nova do livro", misturando modernidade e música contemporânea.
Parceria Estratégica e Produções Adicionais
A colaboração com a Boutique Filmes permite à SPi trocar experiências, como a tradição portuguesa em dramas de época. Pedro Lopes vê o momento atual como oportuno para a ficção em língua portuguesa, destacando que as audiências estão mais abertas a produções em idiomas estrangeiros.
A SPi continua a explorar novas formas de financiamento e distribuição, pesquisando lançamentos em cinema e plataformas digitais para maximizar o alcance e a rentabilidade das suas produções.